O sítio de eleição e onde passamos muito tempo foi junto da figueira
estranguladora (Ficus macrophyla),
que com os seus braços e raízes gigantes dá para escalar e estarem lá em cima
várias pessoas.
Lembrei-me de dizer aos miúdos (ao F. e à nossa amiga
J. de nove anos e que nos costuma acompanhar em muitas brincadeiras) para fazermos
uma caça aos tesouros da natureza. As regras eram: apanhar o que achássemos
interessante e que viesse das árvores (casacas, frutos, flores, sementes) e só
se podia apanhar material do chão e não apanhar das árvores. O objetivo era ir
fazendo uma coleção dos achados no muro do jardim. Eles acharam interessante, e
começou a caçada. Andavam de olhos postos no chão e a seguir no ar para ver
donde vinha o tesouro que se tinha encontrado.
Muito giro. Nestas coisas acabo sempre por me
surpreender pela positiva com as crianças. Como eles estavam tão interessados,
e a percorrer todos os cantos à procura de sementes, folhas e pinhas
diferentes.
À medida que as mãos iam ficando cheias íamos colocar
os achados no muro e a coleção ía crescendo. Como nos íamos afastar para a mata
do Botânico para continuar a nossa caça, colocamos um papel a pedir aos
visitantes que não mexessem na nossa coleção. E ela lá ficou no muro até ao
nosso regresso.
Na mata as crianças divertiram-se nos baloiços do skyGarden. Quando voltamos acabamos a coleção e expusemos todos os nossos tesouros.
A coleção assim exposta ficou mesmo bonita. Eles
ficaram encantados ao verem tantas coisas e com cores tão diferentes
.
Teve piada que até uma rapariga estrangeira que andava a passear por ali viu a
nossa coleção e pediu-nos para fotografar. As crianças ficaram muito orgulhosas.
Depois das fotos, colocamos todos os achados num saco
e trouxemos para casa a nossa linda coleção.
Que bela manhã!
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