Propus-lhes fazerem um pequeno livro onde registassem com desenhos e descrição aquilo que encontraram. Separaram os achados por grupos: folhas, flores, pinhas, frutos.
Começaram por fazer a capa do seu livro, onde
escreveram o local dos achados e o nome do autor. Na página seguinte escreveram a data e
começaram as suas representações.
Claro que a figueira estranguladora foi a
protagonista, com o F. a desenhar uma escada para trepar à árvore e os miúdos lé em cima a brincarem (a escada foi imaginação sua, pois a árvore não tem lá nenhuma escada, tem de ser mesmo trepada e como ele conseguiu lá chegar acima era como se tivesse subido uma escada) . Seguiram-se então os desenhos dos frutos, das flores e das pinhas.
Eles acabaram por aprender bastante com estas duas
atividades que saíram muito naturalmente no decurso de um passeio e que não tinham sido nada planeadas. Olharam para o o Jardim Botânico de forma diferente, pois até aqui só lá íamos passear. Estiveram atentos a aspetos que na maioria das vezes passam despercebidos. Aprenderam um pouco mais sobre as árvores.
E ainda chegaram à conclusão que teria sido
importante se escrevêssemos o nome das árvores pois muitos dos achados não
sabíamos de que árvores vinham. Quer dizer que este trabalho não terminou e eles
ficaram com vontade de voltar. Da próxima vez há que levar um livrinho para o local e fazer lá os registos.
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